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Bom Fim abriga parte da história de Porto Alegre

Caminhar pelas ruas do Bom Fim significa ir ao encontro do passado. Não apenas por seus prédios icônicos, como o da Sociedade Italiana do Rio Grande do Sul, que foi fundada em 1893, ou da sinagoga do Centro Israelita Portoalegrense, que data de 1917, mas por contar boa parte da história da cidade de Porto Alegre.

Ele teve origem no chamado Campo da Várzea, uma área pública de 69 hectares que servia de acampamento para os chamados carreteiros (aqueles que transportavam produtos, mantimentos e/ou artigos comerciais se valendo de carretas de bois). Era ali, também, que permaneciam as cabeças de gado que serviam para abastecimento da cidade. Mais tarde, com a construção da Capela Nosso Senhor Jesus do Bom Fim, concluída em 1872, o local passou a ser denominado de Campos do Bom Fim.

Até o final do século XIX, boa parte da área, afora as poucas casas e chácaras, era formada por mato. Com uma alforria coletiva promovida pelo Centro Abolicionista, o bairro novamente mudou de nome – Campos da Redenção. E, após a abolição da escravatura, foi ali que muitos libertos se instalaram.

Na década de 1920, as primeiras famílias de origem judaica também ocuparam o que hoje conhecemos por Bom Fim, que até hoje é reconhecido por abrigar boa parte da comunidade judaica residente na capital gaúcha. Lojas e oficinas passaram a mudar um pouco a cara das ruas e, atualmente, elas são tomadas pro prédios modernos que se intercalam a habitações características dos tempos mais antigos. Durante a semana, é um bairro altamente movimentado. À noite, também tem seu lado boêmio. E é justamente esta mistura que o faz tão especial.

Você já sabe né? O Midbar está no coração do Bom Fim!

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